Pulp Fiction

Um assassino apaixonado por hambúrguer, seu parceiro filosófico, uma gangue de gângster drogado e um pugilista lavado convergem nesta extensa e cômica alcaparra criminal. Suas aventuras se desenrolam em três histórias que engenhosamente viajam para frente e para trás no tempo.

Como começar a escrever sobre o melhor longa do meu diretor favorito? Penso que devo começar pelo que mais me impactou da primeira vez que vi o filme que foi a construção do roteiro.

 O roteiro de pulp fiction gosta de brincar com as linhas temporais, onde conta 3 histórias com 3 protagonistas diferentes e a hora que cada história é colocada no filme, estão trocadas com o fluir verdadeiro da história.

 

O  enredo segue a vida de pessoas que estão envolvidas com o crime e como certas decisões podem mudar completamente a vida de uma sociedade, enta que eu não estou falando da teoria do caos ou algo do tipo, mas apenas como todas as nossas decisões interferem na nossa vida.

Cada personagem é intrigante e cativante te fazendo querer saber mais e mais sobre cada um deles, e isso não ocorre apenas pelo ótimo roteiro mas também graças às atuações espetaculares de John Travolta, Samuel L Jackson, Bruce Willis e Uma Thurman.

 Também podemos analisar um pouco cada acordo da história, no primeiro focado no Travolta e na Uma Thurman temos um clima mais descontraído, que vai levando para uma grande cena de tensão, que é uma ótima forma de transitar para o segundo arco onde é tenso e violento, tendo o Bruce Willis como foco, o esse arco dá o tom de como é a vida daqueles personagens.

E por fim o meu arco favorito que é o terceiro, tem principalmente o Samuel L Jackson em evidência e esse arco possui tudo que tem nos outros, como a violência é uma certa descontração, mas também possui uma ótima vertente cômica, principalmente com eles limpando o carro e depois, durante a discussão da cafeteria e também no terceiro arco temos as maiores reflexões sobre vida  vindas do personagem do Samuel L Jackson.

Não seria uma crítica a um filme do Tarantino se eu não falasse das peculiaridades do diretor, como sua mania para dar zooms estranhos no pé dos atores, a violência extrema em algumas cenas, uma comédia no absurdo, e é claro suas participações especiais como ator.

E não podemos esquecer do soundtrack mais que espetacular que esse filme tem, que te passa as emoções exatas de cada cena, fazendo a imersão ser mais fiel, eu diria até que a sonoplastia desse filme faz com que qualquer um se sinta como um personagem do longa.

É realmente difícil escrever sobre um filme como é esse sem contar spoiler(sei que o filme já tem mais de 26 anos, mas acredito que é sempre bom se surpreender, então se você não viu ainda, não perca tempo e vai ver, lembrando que é um filme +18, então pense bem onde e como assistir.).

Eu realmente marcado nesse filme como o diretor nos apresenta o padrão desse  filme que estamos vendo e logo em seguida nos mostra outro lado que não é abordado, como vemos no terceiro ato.

Mas o que eu mais sou apaixonado nesse filme são seus diálogos,  em sua complexidade e perfeição nos fazem ficar atentos a toda obra, nos fazem entender o que está se passando sem ser de uma forma criativa e única, que é uma das marcas registradas do diretor.

Eu poderia ficar horas e horas falando sobre esse filme, mas acredito ter conseguido transmitir o que era mais importante, por fim minha avaliação é 5 de 5 estrelas, é um filme perfeito, eu sei que possuí erros, como buracos de tiro que aparecem antes dos tiros serem dados, mas são erros tão pequenos para a magnitude do longa de da para realizarmos.

Por fim não se esqueçam de comer um gostoso royal with cheese, não fumem mesmo se o cigarro for red apple, e se você que leu essa crítica e já viu me conta, oque você acredita que tinha dentro da maleta?